Assista ao curso Cineastas, Substantivo Feminino

De 6 a 14 de março de 2023, a Cinemateca Brasileira apresentou o CURSO CINEASTAS, SUBSTANTIVO FEMININO, ministrado pelas pesquisadoras e críticas Lorenna Montenegro e Flavia Guerra.

O curso se debruçou sobre filmes essenciais para se compreender a história do cinema, as contribuições das mulheres e a forma como as personagens femininas foram retratadas pelas cineastas entre os anos 1940 e 1980. As aulas contaram com análises das biografias, dos filmes, das técnicas utilizadas e da elaboração dos discursos fílmicos das autoras celebradas na mostra homônima.

Assista às aulas abaixo:

SOBRE AS MINISTRANTES

Flávia Guerra é jornalista, curadora, crítica de cinema e documentarista. É colunista de cinema na Rádio Band News FM e no Splash UOL. Possui extensa experiência cobrindo festivais internacionais de cinema para veículos como O Estado de São Paulo, UOL, Canal Brasil, CNN Brasil e Band News TV.

Lorenna Montenegro é crítica de cinema, roteirista, curadora, jornalista e professora. Integra o Mais Mulheres Lideranças no Audiovisual, o Coletivo Elviras, a ABRA Roteiristas e a Abraccine.

Assista ao curso Cinema Francês Contemporâneo

Nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2024, a Cinemateca Brasileira organizou o CURSO CINEMA FRANCÊS CONTEMPORÂNEO, dentro da mostra de filmes homônima. Com 2 encontros presenciais, as aulas foram ministradas pelo Michel Marie, da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle).

Historicamente, o cinema francês usufrui de um enorme destaque na cinematografia mundial por suas experiências formais e pelas reflexões teóricas que provoca – sobretudo pela geração da NoUvelle Vague e seus consagrados auteurs (autores). Embora esteja em outro momento histórico, o cinema contemporâneo da França ainda demonstra ser uma forte potência, com experimentações estéticas diversificadas e recortes temáticos de relevância. Diante dessa ampla produção, o curso ministrado pelo professor francês Michel Marie busca ressaltar alguns destaques das muitas vertentes do cinema francês pós 2010, passando por documentários, animações e ficções de diferentes gêneros.

Assista às aulas abaixo:

SOBRE O MINISTRANTE

Michel Marie é professor de história e de estética na Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), no departamento de cinema e audiovisual. Lecionou no Québec, na cátedra de estudos franceses contemporâneos da Universidade de Montreal, e no Brasil, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi presidente da Associação Francesa de Pesquisa em História do Cinema e é vice-presidente da AFECCAV (Associação Francesa dos Professores e Pesquisadores de Cinema e Audiovisual). Reconhecido internacionalmente no âmbito da história e teoria do cinema, é autor de diversos livros, dentre eles A Nouvelle Vague e Godard e Dicionário teórico e crítico de cinema.

Assista ao curso Cinema Novo e Cinema Marginal

Aula 4 | 23/02 (18h30 – 19h30) | Discussão sobre O bandido da luz vermelha (Rogério Sganzerla, 1968)

Entre os dias 15 e 23 de fevereiro de 2024, a Cinemateca Brasileira organizou o CURSO CINEMA CINEMA NOVO E CINEMA MARGINAL, dentro da mostra de filmes homônima. Com 4 encontros presenciais, as aulas foram ministradas pelo Professor Dr. Eduardo Victorio Morettin, da Escola de Comunicações e Artes da USP.

As aulas abordaram, por meio de filmes da época, diferentes aspectos desses dois movimentos importantes da filmografia brasileira. O Cinema Novo (anos 1960), compromissado a renovar a linguagem cinematográfica brasileira a partir de um realismo crítico, tinha como objetivo, também, ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. O Cinema Marginal (anos 1960-1970) foi caracterizado por filmes radicais e experimentais, de forma a salientar as incoerências da realidade brasileira a partir de paisagens, personagens e temáticas marginalizadas. O ponto de embate entre os dois movimentos reside no fato de os cineastas “marginais” se desapontarem com o rumo do Cinema Novo, cada vez mais preocupado em atingir um grande público e realizar “espetáculos” cinematográficos, deixando de lado o cinema de autor.

As aulas estão disponíveis no canal da Cinemateca Brasileira no YouTube. Devido a um problema técnico, a primeira aula, sobre DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL (Glauber Rocha, 1964), não está disponível. Porém, pelo formato em que o curso foi desenhado, as aulas não possuem uma continuidade, sendo possível assisti-las de maneira independente sem grandes prejuízos ao aprendizado.

Assista às aulas abaixo:

SOBRE O CURSO

Ementa:
Ministrado pelo Prof. Dr. Eduardo Victorio Morettin, o curso irá se debruçar sobre dois movimentos importantes da filmografia nacional: o Cinema Novo e o Cinema Marginal. O Cinema Novo, compromissado em renovar a linguagem cinematográfica a partir de um realismo crítico, tinha como objetivo, também, ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. O Cinema Marginal foi caracterizado por filmes radicais e experimentais, de forma a salientar as incoerências da realidade brasileira a partir de paisagens, personagens e temáticas marginalizadas.

Estrutura:
Aula 1 | 15/02 (18h30 – 19h30) | Discussão sobre Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha, 1964)
Aula 2 | 16/02 (18h30 – 19h30) | Discussão sobre Terra em transe (Glauber Rocha, 1967)
Aula 3 | 22/02 (18h30 – 19h30) | Discussão sobre os curtas Maioria absoluta (Leon Hirszman, 1964), A entrevista (Helena Solberg, 1966) e Blablablá (Andrea Tonacci, 1968)
Aula 4 | 23/02 (18h30 – 19h30) | Discussão sobre O bandido da luz vermelha (Rogério Sganzerla, 1968)

Sobre o ministrante:
Eduardo Victorio Morettin tem vasta trajetória na pesquisa das relações entre história e cinema no Brasil. É professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e diretor do CINUSP Paulo Emilio. Graduado e licenciado em História, mestre e doutor em Artes, livre-docente em História do Audiovisual Brasileiro, títulos obtidos pela Universidade de São Paulo, além de pós-doutor pela Université Paris I (França). Participou de conselhos editoriais de diversos periódicos e é autor e organizador de inúmeros livros, entre eles “A recepção crítica de Glauber Rocha no exterior (1960 – 2005)”, “O cinema e as ditaduras militares: contextos, memórias e representações audiovisuais” e “História e Cinema: dimensões históricas do audiovisual”. É um dos organizadores do Colóquio Internacional de Cinema e História.