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Sede - Vila Clementino

A sede da Cinemateca Brasileira está localizada no Largo Senador Raul Cardoso, 207, local onde, durante o final do século XIX e início do XX, funciona o último matadouro da cidade de São Paulo. Inaugurado oficialmente no dia 21 de junho de 1887, tem grande importância para o desenvolvimento do bairro e para compreensão do processo de urbanização da cidade de São Paulo. Em 1884, ocorre um concurso público para construção do edifício e o projeto vencedor é de autoria do arquiteto alemão Alberto Kuhlmann, também responsável pela construção da Companhia de Carris de Ferro São Paulo-Santo Amaro.

O Matadouro da Vila Clementino encerra suas atividades em 1927. Nos sessenta anos subsequentes, as edificações em área de 24.000 m² abrigam outras instituições municipais que, tentando adequar os espaços disponíveis aos usos pretendidos, descaracterizam o conjunto. Devido ao histórico de abandono e de mau uso das instalações, os galpões encontram-se em estado precário de conservação.

Em 1985 é finalizado o processo de tombamento do complexo pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo – Condephaat. Em 1991, é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade – Conpresp.

No dia 09 de setembro de 1988, a Prefeitura do Município de São Paulo cede a área do antigo Matadouro para a Cinemateca Brasileira. O projeto inicial de restauração dos antigos galpões é idealizado pelos arquitetos Lúcio Gomes Machado e Eduardo de Jesus Rodrigues. Nos edifícios antigos são abrigadas as áreas do Centro de Documentação e Pesquisa, Administração e as salas de exibição. Os depósitos climatizados e o Laboratório de Imagem e Som são implantados em novos edifícios, de forma a permitir o isolamento necessário das áreas técnicas.

Posteriormente, Nelson Dupré assume o trabalho de reconfiguração dos edíficios. Ao recompor as características estéticas e históricas, o arquiteto propõe elementos contemporâneos às edificações originais. Os galpões são conectados por uma cobertura envidraçada plana fixada nas paredes, com auxílio de tirantes. No galpão onde se encontra a sala de cinema Grande Otelo, os trilhos do trem, utilizados para o transporte de animais à época do Matadouro, estão preservados sob piso de vidro.

Instalações

O aprimoramento dos procedimentos de preservação dos acervos sob responsabilidade da Cinemateca Brasileira sempre esteve entre as principais preocupações da instituição, sendo as condições de guarda dos materiais um fator determinante nesse processo. A construção de novos espaços de guarda de matrizes, além de responder ao natural crescimento do acervo, permitiu a implantação de espaços especializados, com condições técnicas que atendam às especificidades dos diferentes tipos de suporte que integram o acervo.

Centro de Documentação e
Pesquisa Paulo Emílio Sales Gomes

Responsável pelo recolhimento, conservação, tratamento e difusão do acervo documental que integra o patrimônio audiovisual custodiado pela Cinemateca Brasileira.

Possui três núcleos: Biblioteca, Arquivos Pessoais e Institucionais, e Filmografia. Seu acervo, constituído desde 1958, reúne diferentes conjuntos documentais referentes à cultura cinematográfica, principalmente a nacional.

A Biblioteca Paulo Emilio Salles Gomes disponibiliza para consulta livros, periódicos, catálogos, textos acadêmicos, folhetos, cartazes, fitas VHS e DVDs para visionamento no local, entre outros. Destaca-se a coleção de roteiros, que inclui argumentos, projetos e listas de diálogos e de intertítulos. Todo o acervo encontra-se referenciado em base de dados.

No núcleo de Arquivos Pessoais e Institucionais estão conservados arquivos de críticos, cineastas, atores, jornalistas e pesquisadores como Paulo Emilio Salles Gomes, Glauber Rocha, Francisco Luiz de Almeida Salles, Pedro Lima, Jean-Claude Bernardet, Lucilla Ribeiro Bernardet, Gustavo Dahl, B. J. Duarte, Dulce Damasceno de Brito, entre outros. Também estão sob sua guarda o Arquivo Histórico da Cinemateca Brasileira e outros arquivos institucionais, como os da Embrafilme, da Vera Cruz, da Atlântida, entre outros.

A área de Filmografia e Catalogação organiza informações sobre a produção cinematográfica nacional, com registros sobre longas e curtas-metragens de ficção e de documentários, filmes domésticos e cinejornais, integrantes ou não do acervo da Cinemateca Brasileira

Instalações

O aprimoramento dos procedimentos de preservação dos acervos sob responsabilidade da Cinemateca Brasileira sempre esteve entre as principais preocupações da instituição, sendo as condições de guarda dos materiais um fator determinante nesse processo. A construção de novos espaços de guarda de matrizes, além de responder ao natural crescimento do acervo, permitiu a implantação de espaços especializados, com condições técnicas que atendam às especificidades dos diferentes tipos de suporte que integram o acervo.

Centro de Documentação e
Pesquisa Paulo Emílio Sales Gomes

Responsável pelo recolhimento, conservação, tratamento e difusão do acervo documental que integra o patrimônio audiovisual custodiado pela Cinemateca Brasileira.

Possui três núcleos: Biblioteca, Arquivos Pessoais e Institucionais, e Filmografia. Seu acervo, constituído desde 1958, reúne diferentes conjuntos documentais referentes à cultura cinematográfica, principalmente a nacional.

A Biblioteca Paulo Emilio Salles Gomes disponibiliza para consulta livros, periódicos, catálogos, textos acadêmicos, folhetos, cartazes, fitas VHS e DVDs para visionamento no local, entre outros. Destaca-se a coleção de roteiros, que inclui argumentos, projetos e listas de diálogos e de intertítulos. Todo o acervo encontra-se referenciado em base de dados.

No núcleo de Arquivos Pessoais e Institucionais estão conservados arquivos de críticos, cineastas, atores, jornalistas e pesquisadores como Paulo Emilio Salles Gomes, Glauber Rocha, Francisco Luiz de Almeida Salles, Pedro Lima, Jean-Claude Bernardet, Lucilla Ribeiro Bernardet, Gustavo Dahl, B. J. Duarte, Dulce Damasceno de Brito, entre outros. Também estão sob sua guarda o Arquivo Histórico da Cinemateca Brasileira e outros arquivos institucionais, como os da Embrafilme, da Vera Cruz, da Atlântida, entre outros.

A área de Filmografia e Catalogação organiza informações sobre a produção cinematográfica nacional, com registros sobre longas e curtas-metragens de ficção e de documentários, filmes domésticos e cinejornais, integrantes ou não do acervo da Cinemateca Brasileira

Salas de cinema

Salas de cinema

A Cinemateca Brasileira conta com duas salas de exibição equipadas para a projeção dos diferentes formatos existentes em seu acervo de filmes. As salas contemplam desde a clássica e quase rara película em 35mm (padrão desde o início do cinema) até as tecnologias mais recentes de cinema digital, então, absorvidas pelo mercado exibidor.

As projeções em imagem digital na Cinemateca Brasileira acompanharam os desenvolvimentos de diversas tecnologias dos anos 2000 até a definição do mercado brasileiro de acolher a proposta do Digital Cinema Initiatives – DCI, atual referencial de qualidade para as grandes produções.

Filmes que não se enquadram dentro do modelo do mercado de produção e exibição também fazem parte da programação nas salas da Cinemateca e, trabalhando para permitir o acesso a estas obras, diversos formatos de vídeo (analógio e digital) e arquivos também são projetados.

A Sala Oscarito (antiga Cinemateca/Petrobras) foi inaugurada em 5 de novembro de 1997, construída no galpão II do antigo Matadouro, com capacidade para 107 espectadores, incluindo 03 assentos para cadeirantes. No final de 2005 passa por uma reforma para melhorias na qualidade da imagem e som exibidos e adequações de acessibilidade, sendo reaberta em março de 2006.

A Sala Grande Otelo (antiga Cinemateca/BNDES), com 210 lugares, incluindo 04 assentos para cadeirantes, foi inaugurada oficialmente em 12 de novembro de 2007, ocupando parte do galpão III do antigo Matadouro. Considerando o avanço nas tecnologias de projeção e discussões sobre a absorção do digital como principal tecnologia de exibição, esta sala teve o seu desenho adequado para a continuidade das projeções com as tecnologias originalmente analógicas em paralelo às tecnologias digitais que seriam absorvidas nos anos seguintes.

Na área externa, desde 2007, são realizadas sessões ao ar livre na área externa aos galpões do antigo Matadouro. Em 2012 foi instalado projetores de película 35mm e digital, e uma tela com as dimensões de 13m por 5,5m, com uma distância de 35m entre os projetores e a tela.

Laboratório de Imagem e Som

Em 1975, ocorre a implantação do primeiro módulo do Laboratório de Imagem e Som da Cinemateca, por meio da aquisição de maquinário descartado pelos laboratórios comerciais que, por sua vez, estavam dedicados ao processamento de novas produções. Com a implantação de um laboratório próprio, a Cinemateca Brasileira passa dá um passo importante nos trabalhos de duplicação e restauração dos seus filmes em película.

A duplicação fílmica tem por finalidade a geração de uma cópia a mais fiel possível ao original, tendo em vista a iminência de perda de determinado material em decorrência do processo de deterioração, ou ainda com a finalidade de dar acesso ao conteúdo da obra, através de uma cópia. O trabalho de duplicação pode ser complementado ainda com ações de restauração que minimizem os danos acumulados no suporte e na emulsão do documento audiovisual.

No final de década de 1980, começa a incorporação de materiais em vídeo analógico ao acervo da instituição. O crescimento dessa coleção se acelera rapidamente nas décadas seguintes, inclusive em decorrência de telecines internos e externos. A chegada desses novos suportes e formatos e sua rápida obsolescência impuseram novos desafios aos arquivistas audiovisuais.

Ao longo dos anos, o Laboratório de imagem e som da Cinemateca foi ampliado e fortalecido, com o intuito de prover à instituição as condições necessárias para a recuperação de filmes em diferentes formatos e suportes.

Depósitos de filmes

A Cinemateca conta em sua sede com depósitos desenhados para guarda prolongada para seu acervo, respeitando as características originais dos materiais e seu estado de conservação.

Arquivos de Matrizes, armazena filmes em suporte de acetato de celulose ou poliéster que não se encontram em processo de deterioração.

Arquivo de filmes em nitrato de celulose situa-se em um prédio independente dos outros arquivos, pois abriga filmes passíveis de combustão espontânea quando deteriorados.

Arquivo de filmes com suporte de acetato de celulose em processo de degradação, comumente conhecido como síndrome do vinagre por exalar ácido acético. Devem ser separados dos demais materiais por risco de contaminação, que desencadearia a aceleração do processo de deterioração de materiais em bom estado.

Arquivo de cópias de difusão conserva filmes em suporte de segurança que tenham, obrigatoriamente, matrizes em bom estado de conservação e que estão disponíveis para exibição.

Arquivo de vídeo e digital reúne materiais nativos em vídeo; nato-digital; e materiais produzidos originalmente em película e que foram transcritos para fins de preservação e acesso.

Arquivo de documentos reúne o acervo bibliográfico, arquivístico, incluindo a coleção fotográfica.

JARDIM PÚBLICO

A Cinemateca Brasileira, além de suas salas de cinema e Biblioteca, oferece a seus visitantes um jardim com bancos e mesas, árvores frutíferas, e conjunto de esculturas, doadas por artistas que contribuíram para revitalização da área do antigo Matadouro.

Jardim Público

A Cinemateca Brasileira, além de suas salas de cinema e Biblioteca, oferece a seus visitantes um jardim com bancos e mesas, árvores frutíferas, e conjunto de esculturas, doadas por artistas que contribuíram para revitalização da área do antigo Matadouro.

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