Skip to content

Dentro da programação do É TUDO VERDADE 2024 – FESTIVAL INTERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS, a Cinemateca Brasileira realiza, em parceria com o festival, a CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO, nos dias 9 e 10 de abril de 2024.

Passado, presente e futuro, do cinema como do mundo por ele espelhado, são inventariados por esta 21ª edição da conferência. Celebram-se o centenário do cineasta e fotógrafo Thomaz Farkas (1924-2011) e o cinquentenário da Revolução dos Cravos, que redemocratizou Portugal. Redescobre-se a pioneira contribuição para o registro audiovisual do Brasil profundo pelas filmagens, na década de 1930, dos antropólogos franceses Dina e Claude Lévi-Strauss, e investiga-se o estado do cinema e do documentário a partir da obra e do olhar do diretor e crítico britânico Mark Cousins, em sua primeira visita ao país.

A entrada é gratuita, com a distribuição de ingressos iniciada uma hora antes do início de cada mesa; painéis são sujeitos à lotação da sala. Será emitido certificado para aqueles que comparecerem em ao menos três aulas (75% de presença).

Veja a programação completa da 21ª Conferência Internacional do Documentário:

9 de abril
10h00 | MASTERCLASS MARK COUSINS
Mark Cousins, entrevistado por Amir Labaki
Cinéfilo inveterado, o homenageado da 29ª edição do É Tudo Verdade é autor de um vasto e reconhecido catálogo de filmes sobre o cinema. A conversa com o fundador e diretor do festival, Amir Labaki, vai explorar o interesse onívoro de Cousins pela história do cinema mundial.
Crítico e cineasta, Mark Cousins recebeu, em 2021, da Academia Europeia de Cinema, o prêmio inédito por Innovative Storytelling. O É Tudo Verdade 2024 celebra, com uma retrospectiva, sua obra de documentarista, exibindo filmes como Uma História de Crianças e Filmes e Os Olhos de Orson Welles.
Amir Labaki é o diretor-fundador do É Tudo Verdade. Autor de doze livros sobre cinema e história, dirigiu, por duas vezes, o Museu da Imagem e Som de São Paulo (1993-1995, 2003- 2005). Foi membro do board do IDFA e do Conselho Superior de Cinema. Dirigiu a série Cineastas do Real (Canal Brasil).

14h30   | O Brasil no cinema de Claude e Dina Lévi-Strauss
Carlos Augusto Calil em debate com Luísa Valentini
Esta conversa entre um estudioso do cinema e uma antropóloga vai abordar os diferentes aspectos dos curtas-metragens rodados pelos Lévi-Strauss em suas incursões por Mato Grosso e Rondônia para estudar a cultura dos povos guaicuru e bororo, no período em que viveram no Brasil, na segunda metade dos anos 30.
Carlos Augusto Machado Calil é professor da ECA-USP. Cineasta, ensaísta, editor de mais de trinta livros sobre cinema, fotografia, teatro, história e literatura. Dirigiu instituições como a Embrafilme, a Cinemateca Brasileira e o Centro Cultural São Paulo. Foi Secretário Municipal de Cultura de São Paulo. É presidente do Conselho de Administração da Cinemateca Brasileira.
Luísa Valentini é antropóloga, pesquisadora do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo. Dedica-se a acervos de memória do interesse de povos indígenas e comunidades tradicionais. É autora do livro Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss.

 

10 de abril

10h00 | 50 anos da Revolução dos Cravos
Sérgio Tréfaut, entrevistado por Anna Glogowski
A revolução que pôs fim a quarenta anos de ditadura em Portugal a partir de dois filmes polifônicos: um rodado coletivamente, por dez equipes de filmagem, e outro que reúne imagens de arquivo de diversas proveniências.
Sérgio Tréfaut trabalhou como assistente de direção de vários cineastas portugueses. Estreou como diretor com o curta-metragem Alcibíades (1991). Assinou a direção de longas-metragens como Fleurette (2002), Lisboetas (2004), Viagem a Portugal (2011) Treblinka (2016) e Raiva (2018).
Anna Glogowski trabalhou por quase vinte anos no Canal+ France, onde foi diretora-executiva e diretora do departamento de documentários, e também na France 3, como editora de comissão. Foi programadora de festivais como o Paris Cinema e dirigiu o Doclisboa em 2011.

14h30 | Thomas Farkas, 100
Cineastas Walter Lima Júnior, Jorge Bodanzky, Rubens Fernandes Junior e Eduardo Escorel, mediados por Maria Dora Mourão, discutindo o trabalho de Thomas Farkas.
Os cineastas Walter Lima Jr., Jorge Bodanzky, Rubens Fernandes Junior e Eduardo Escorel, mediados por Dora Mourão, se juntam para homenagear o olhar singular do fotógrafo húngaro Thomaz Farkas, conhecido por sua contribuição para a fotografia e o cinema brasileiros.
Walter Lima Jr. dirigiu Brasil Ano 2000 (1968), A lira do delírio (1978), A ostra e o vento (1997), e Os desafinados (2008). Também dirigiu diversos documentários para a televisão. Hoje, ensina na PUC-Rio.
Jorge Bodanzky dirigiu Iracema – uma transa amazônica (1976) e produziu uma série de documentários para as TVs brasileira, alemã, francesa e italiana, como diretor, fotógrafo e produtor.
Eduardo Escorel ganhou Melhor Montagem no Festival de Brasília por Guerra conjugal (1974) e no Festival de Gramado por Lição de amor (1975). Dirigiu Ato de violência (1980) e O cavalinho azul (1984).
Rubens Fernandes Junior é jornalista, curador e crítico de fotografia, doutor em comunicação e semiótica pela PUC-SP, professor e diretor da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Alvares Penteado (Facom-FAAP).
Maria Dora Mourão é Diretora Geral da Cinemateca Brasileira e Professora Titular do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da USP. Dedica-se ao ensino da teoria e prática da montagem tendo montado diversos filmes e vídeos culturais e de pesquisa.

 

Serviço

21ª Conferência Internacional do Documentário

Dias 9 e 10 de abril de 2024
Das 10:00h às 16:30h

Local: Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207

Não há estacionamento no local.

Estação de metrô mais próxima: Hospital São Paulo – Linha 5 – Lilás

Telefone: (11) 5906-8100

Ingressos gratuitos distribuídos uma hora antes de cada mesa/ Sujeito à lotação da sala.

Navegação de visuais

Navegação do visual Evento

Hoje
Pular para o conteúdo